Para mim, perdeu a graça.
Gostava - e ainda gosto - de ouvir os sinos e de imaginar os sineiros agarrados
às cordas, subindo e descendo alegremente na cadência dos badalos. E de sentir
no rosto - e sobretudo no nariz - o afago quase imperceptível e o aroma
marcante da fumaça daqueles charutos fedorentos, companheiros inseparáveis dos
passes de descarrego com que nos brindavam os praticantes dos rituais da umbanda.
E até aquela tradicional cascata de fogos com que o hotel famoso encerrava o foguetório secou, levando junto a fonte de tanto deslumbramento. Vida que segue, atingimos um público crescente e elevado número de espetáculos pirotécnicos e artísticos até que os acontecimentos de 2020 impuseram um oportuno freio de arrumação, que deve ser aproveitado para repensar a festa em todos os seus aspectos.
E que venham muitos anos mais de vida alegre e
produtiva, com saúde e disposição, para pesquisarmos a respeito e
compartilharmos com você.
Feliz Natal e Bom Ano Novo para todos nós,
sempre!
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