segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

COLEGIO PAULA FREITAS

  

O Colégio Paula Freitas foi fundado no dia 3 de outubro de 1892 por Alfredo Paula Freitas, engenheiro e professor catedrático da Escola Politécnica. Em 1900 teve reconhecida a excelência do seu ensino e foi equiparado   ao Ginásio Nacional, primeiro nome do hoje conhecido Colégio Pedro II. Isso significava que os alunos aprovados em exames específicos prestados perante Juntas Examinadoras fiscalizadas por representante do Governo, tinham acesso assegurado às Escolas Superiores (Faculdades) e ao curso de Bacharelado oferecido pelo próprio Colégio.  Seis anos depois, a primeira turma de bacharéis pelo Colégio Paula Freitas colou grau e recebeu seus diplomas na presença do então Presidente da República, Rodrigues Alves, o que se repetiu posteriormente, quando o ilustre visitante foi o então Presidente Nilo Peçanha.

Instalado em  prédio tradicional que pertenceu ao Barão do Rosário, uma ampla área na rua Haddock Lobo fronteira à rua Afonso Pena, na Tijuca, onde hoje existe a rua Maestro Heitor Villa Lobos,  o Colégio Paula Freitas foi modelo de eficiência, modernidade e cidadania,  conciliando o trato intelectual com o vigor físico  e os deveres cívicos, ao estimular atividades literárias, a ginástica e a manutenção de um Batalhão Escolar em parceria com o Exército Brasileiro.

 

 


O Colégio Paula Freitas


Além  de bem equipados laboratórios de física e química, biblioteca, salas de desenho e datilografia, e de um Grêmio Literário que coordenava a publicação de vários jornais internos pelos alunos,  o Colégio possuía um pátio coberto para ginástica e quadras esportivas.  

 


Laboratório de Física

Laboratório de Química


 
                                                              
                                   

 

                                                                         Pátio coberto para ginástica

 

O Colégio também mantinha  um núcleo de escoteiros e foi pioneiro na organização de um Batalhão Escolar e de uma Linha de Tiro, precursora dos Tiros de Guerra que formavam, na época,  os reservistas do Exército Brasileiro. Graças ao bom relacionamento e parceria  com as Forças Armadas, o Batalhão Escolar era comandado por um oficial do Exército e o Colégio tinha a guarda do seu armamento. Com a morte do seu fundador, em 1931, a instituição saiu do controle da família e foi extinta, após 40 anos de exemplar atividade.



Batalhão Escolar desfilando

 


Arsenal

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

PINGUIM DE GELADEIRA

  

Fez sucesso um desenho animado antigo que zoava as desventurosas buscas por aquecimento de um pinguim friorento, totalmente desalinhado com as paisagens de neve e geleiras onde, tremelicante, vivia com a sua tribo. Por misteriosas razões ou inexplicável empatia com aquele animal solitário e desajustado, volta e meia aquele filmete roda na minha mente e seu final feliz é um alento e tanto para os confinados de hoje.

Certa feita, em uma indefinida solenidade, sentou-se ao meu lado um idoso e irrequieto professor aposentado que sem rodeios nem  motivos me disse que "após os oitenta, cada ano passa como cinco". E ante minha perplexidade, sorriu e foi embora. Detalhe: eu tinha uns trinta anos naquele momento!

O mundo girou e a Covid causou, meus oitenta já ficaram bem lá atrás e me dou conta que este ano que acabou de fato passou como cinco. O que perdemos em traumas e dramas pessoais não foi normal, como normal não foi o Natal desidratado, de desanimadas festas do eu sozinho. As palavras do professor seriam um alerta ou uma premonição?

Confraternizando presencialmente com ninguém, lembro do solitário pinguim carente de calor, perdido no oceano a bordo de um bloco de gelo que derrete. E me sinto exatamente como um solitário e perplexo pinguim de geladeira, um observador aflito de um panorama duvidoso, postado sobre uma geleira simbólica, carente de calor humano e à espera de um final feliz! 



segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

DESAPEGANDO

Estamos nos preparando para descer a Serra, doze anos após a ela ascendermos; afinal, tudo que sobe, desce, diz o ditado popular. Foram tempos maravilhosos que desfrutamos com alegria em uma cidade com natureza deslumbrante onde a felicidade foi uma companheira fiel, mas o tempo - ah, o tempo! - agora cobra o seu preço e é preciso aceitar que o nosso está acabando.  Devemos decidir o destino de coisinhas queridas que tantas lembranças suscitam e às quais nos apegamos, cientes que não se trata de uma mudança, em que as peças alteram seu pouso mas mantêm o pertencimento, trata-se do necessário desapego afetivo e efetivo, de um desmanche material definitivo. Não devemos deixar que a nostalgia ou pieguice atrapalhem a racionalidade do processo.
Olho em volta, para as despojadas paredes onde estão exibidas parte de nossas recordações. Em uma, das rosas clássicas caprichosamente pintadas em quadro de tons discretos por uma misteriosa dona Emma, sinto o suave aroma fantasioso e a maciez de suas pétalas, fazendo talvez um último resumo do cenário florido que estamos deixando; em outra, a alegre e colorida tela do pintor primitivo do Cantagalo, onde lavadeiras acolhem seus homens que retornam do mar, retrata a vivacidade da planície a que estamos retornando. Armários, gavetas e prateleiras guardam roupas de frio, mimos, louças e bugigangas queridas, cada qual com sua história e lembranças de origem carinhosa, que cumpriram seu ciclo. Seria insensato e injusto tentar salvar algumas dessas peças, ante a inegável homogeneidade e importância do todo e da sua carga emocional. Acabou, e pronto! É preciso desapegar e nos livrarmos das armadilhas românticas antes que se tornem dolorosas. E que ao subir aos Céus (que seja!), o façamos de mãos vazias
como recomenda o otimista recado japonês; afinal, na barca de Caronte parece não haver espaço para bagagem, mesmo onírica. 
-----------------
Há muitos anos, em uma solenidade inespecífica, sentou-se ao meu lado um indivíduo bem idoso, um tanto irrequieto. Após alguns minutos se remexendo em silêncio, voltou-se para mim e sentenciou que "após os oitenta, cada ano pesa como cinco". E tendo dito isso, foi-se  embora desfrutando minhas explícitas surpresa e espanto. Nunca esqueci o incidente, que rememoro agora como uma advertência ou premonição, afinal as perdas afetivas e materiais deste trágico ano que se encerra quintuplicaram em seu potencial devastador.

 

 


 

.

 




segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

O monólito da Tijuca

 

Os monólitos - monumento ou estrutura constituída por um só bloco de pedra, na definição concisa dos dicionários - foram celebrizados nos filmes da franquia 2001, Uma Odisséia no Espaço, e representariam um repositório da inteligência de Deus onipresente em todo o Universo. Voltaram ao noticiário quando do misterioso surgimento e pronta desaparição de peça semelhante, porém em aço, localizada em deserto americano. E no meio do rebuliço causado por outras descobertas recentes, me dei conta que no bairro da Tijuca, mais precisamente na Praça Afonso Pena, existe um antigo e interessante monólito pouco conhecido pelos moradores, o bloco de mármore em formato de livro que homenageia o professor Alfredo de Paula Freitas, criador do Colégio de mesmo nome.

Fundado em 1893 e extinto em 1931, o Colégio Paula Freitas ocupou prédio histórico que pertenceu ao Barão do Rosário, em uma ampla chácara na rua Haddock Lobo fronteira à rua Afonso Pena, na Tijuca, área onde hoje existe a rua Maestro Heitor Villa Lobos e o seus condomínios.

O monumento, de autoria de escultor Benevenuto Berna, foi criado em 1935 por iniciativa de um grupo de ex-alunos e autoridades públicas da cidade, e instalado nos jardins do colégio em homenagem à memória do educador. Em 3 de outubro de 1946 foi transferido para a praça Afonso Pena, e em 1999 foi tombado por lei e considerado propriedade pública do município. Seu formato de livro remete à biografia do homenageado, ao repositório universal do conhecimento humano e à onisciência de Deus, e a pedra de que se constitui simboliza a perenidade da força cultural do bairro, que sempre se destacou por acolher em suas terras estabelecimentos educacionais de elevado nível, tanto privados como públicos.

.


segunda-feira, 16 de novembro de 2020

A FAMÍLIA PAULA FREITAS

 

 

ORIGENS E LEGADOS 



A família Paula Freitas é originária da Ilha de São Jorge, arquipélago dos Açores, um pedacinho de Portugal perdido no oceano Atlântico. Dali emigrou com seus pais e desembarcou no Rio de Janeiro em 1830, com apenas onze anos de idade, o jovem Antonio Paula Freitas que viria a ser o patriarca do grupo familiar brasileiro. De seu filho mais novo, Alfredo, descendem aqueles que em 1930 optaram pelo sobrenome Paulafreitas.            A divulgação pública dessas lembranças é uma homenagem especial à memória do educador Alfredo de Paula Freitas e também uma comprovação de que as árvores que plantou floresceram no seu devido tempo.

 

- - - / / / - - -

 

 

Antonio de Paula Freitas nasceu na Ilha de São Jorge, uma das nove ilhas do Arquipélago dos Açores (Portugal), no dia 11 de janeiro de 1819, desembarcou no Rio de Janeiro em 11 de novembro de 1830, com seus pais, casou-se em 1842 com Maria da Glória da Conceição Freitas e faleceu no dia 30 de novembro de 1855, com apenas 36 anos de idade, deixando oito filhos.  Dois deles, Antonio e Alfredo, o primogênito e o caçula, ambos engenheiros e professores foram profissionais destacados nas respectivas áreas de atuação e personalidades marcantes na sociedade carioca entre o final do reinado de Dom Pedro II e os primeiros anos da República, e deixaram um belo legado de realizações à cidade do Rio de Janeiro e aos seus descendentes. 

 

Alfredo de Paula Freitas, nasceu em 8 de outubro de 1855, no Rio de Janeiro, e faleceu em 30 de maio de 1931, aos 75 anos de idade.  Não chegou a conviver com o pai, falecido um mês após seu nascimento, e casou-se em 12 de outubro de 1878 com Maria Emília Pinto Guedes, com quem  teve dez filhos. Do terceiro filho,  batizado Júlio César, descendem os familiares que optaram pelo sobrenome unificado Paulafreitas

 

 

  


Aos 16 anos Alfredo ingressou na antiga Escola Central, depois Escola Politécnica, no Largo de São Francisco - atual Faculdade de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro - onde graduou-se como Bacharel em Ciências Físicas e Matemáticas, em 1877, e formou-se Engenheiro Civil em 1878, aos 23 anos de idade. Trabalhou um ano na Estrada de Ferro Pirapetinga, quando casou-se e optou definitivamente pelo magistério, sua verdadeira e apaixonada vocação, já então como professor da mesma Escola Politécnica onde se graduara apenas dois anos antes. Em 1885 f foi nomeado pelo governo imperial delegado  da Inspetoria Geral de Instrução Primária e Secundária, cargo que exerceu pro bono por cinco anos. Em 1888, aos 33 anos de idade,  foi classificado em 1° lugar em concurso para professor catedrático da Escola Politécnica, onde lecionou por 34 anos.  

 

+

A família de Alfredo de Paula Freitas em 1915

 

O COLÉGIO PAULA FREITAS

 

No dia 3 de outubro de 1892 fundou o Colégio Paula Freitas, que em 1900 teve reconhecida a excelência do seu ensino ao ser equiparado pelo já então governo republicano ao Ginásio Nacional, primeiro nome do hoje conhecido Colégio Pedro II. Isso significava que os alunos aprovados em exames específicos prestados perante Juntas Examinadoras fiscalizadas por representante do Governo, tinham acesso assegurado às Escolas Superiores (Faculdades) e ao curso de Bacharelado oferecido pelo próprio Colégio.  Seis anos depois, a primeira turma de bacharéis pelo Colégio Paula Freitas colou grau e recebeu seus diplomas na presença do então Presidente da República, Rodrigues Alves, o que se repetiu posteriormente, quando o ilustre visitante foi o então Presidente Nilo Peçanha.

Instalado em  prédio tradicional que pertenceu ao Barão do Rosário, uma ampla área na rua Haddock Lobo fronteira à rua Afonso Pena, na Tijuca, onde hoje existe a rua Maestro Heitor Villa Lobos,  o Colégio Paula Freitas foi modelo de eficiência, modernidade e cidadania,  conciliando o trato intelectual com o vigor físico  e os deveres cívicos, ao estimular atividades literárias, a ginástica e a manutenção de um Batalhão Escolar em parceria com o Exército Brasileiro.

 

 


O Colégio Paula Freitas


 
Além  de bem equipados laboratórios de física e química, biblioteca, salas de desenho e datilografia, e de um Grêmio Literário que coordenava a publicação de vários jornais internos pelos alunos,  o Colégio possuía um pátio coberto para ginástica e quadras esportivas.  

 


Laboratório de Física

Laboratório de Química


 
                                                              
                                   

 

                                                                         Pátio coberto para ginástica

 

 O Colégio também mantinha  um núcleo de escoteiros e foi pioneiro na organização de um Batalhão Escolar e de uma Linha de Tiro, precursora dos Tiros de Guerra que formavam, na época,  os reservistas do Exército Brasileiro. Graças ao bom relacionamento e parceria  com as Forças Armadas, o Batalhão Escolar era comandado por um oficial do Exército e o Colégio tinha a guarda do seu armamento. Com a morte do seu fundador, em 1931, a instituição saiu do controle da família e foi extinta, após 40 anos de exemplar atividade.



Batalhão Escolar desfilando

 


Paiol

 

 

HOMENAGENS PÓSTUMAS

 

Em 1935, por iniciativa de um grupo de ex-alunos e autoridades públicas da cidade do Rio de Janeiro, foi erigida nos jardins do Colégio uma herma em sua memória, obra do escultor Benevenuto Berna. Pouco depois, considerada moumento da cidade, foi  solenemente transferida para o local onde se encontra, na Praça Afonso Pena, na Tijuca, a uma quadra da antiga sede do educandário.  Em 1955 foi comemorado o centenário do seu nascimento com cerimônia pública junto ao monumento, a que compareceram familiares, ex-alunos, admiradores e autoridades do ensino.

 

 


Inauguração do monumento na praça Afonso Pena


 

A festa do Centenário na Praça Afonso Pena

 

 

A ESCOLA MUNICIPAL ALFREDO DE PAULA FREITAS

 

Em abril de 1959 foi homenageado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro como patrono da Escola Municipal Alfredo de Paula Freitas, localizada na rua Gustavo de Andrada, 290, no bairro de Irajá, a cuja cerimônia de inauguração estiveram presentes seu neto Luiz de Abreu Paula Freitas e bisnetos.  Posteriormente o prédio  passou a abrigar também a Escola Estadual de Ensino Supletivo de mesmo nome.

 

No final de 2009 a Escola comemorou o seu cinqüentenário com uma alegre festa, coroada pela inauguração de uma placa alusiva à data reproduzindo palavras de seu patrono.

 

 

 


   

 

       


 

     





*

 


 

Feliz o educador que, ao voltar-se para o caminho percorrido, vê em plena florescência as árvores que plantou.    Não terá talvez ocasião, nem tempo, de se abrigar sob a copa frondosa.  Pouco importa.  Dá-lhe forças para seguir avante, e consola-o de tudo, a só lembrança de que, à sombra protetora das árvores gigantescas, se  acolherá a mocidade – satisfeita e agradecida.” 

Alfredo de Paula Freitas, 31/10/1917

 

---///---

 

 ANTONIO DE PAULA FREITAS

Antonio de Paula Freitas nasceu no Rio de Janeiro em 10 de janeiro de 1843 e faleceu em 18 de março de 1906. Era doutor em Ciências Físicas e Matemáticas pela antiga Escola Politécnica, Engenheiro Geógrafo e Civil e professor catedrático por quarenta anos da mesma Escola onde se formara. Em 1904 estudou na Sorbonne (Paris) a técnica do concreto armado, que introduziu no Brasil e veio a ser utilizada pela primeira vez no país em obras públicas em 1907, quando da construção dos canais do Porto de Santos pelo engenheiro Saturnino de Britto. Foi figura de destaque em atividades profissionais e acadêmicas no reinado de D. Pedro II, sendo agraciado com os títulos de Oficial Menor da Casa Imperial e Cavalheiro da Ordem da Rosa. Recebeu também a prestigiada Medalha Hawshaw,  honraria de origem inglesa atribuída a quem se destacasse por trabalhos acadêmicos na área da Engenharia. Entre outras atividades no campo profissional, foi fundador e membro do Conselho Diretor do Clube de Engenharia, membro do Instituto dos Engenheiros Civis de Londres, membro da Sociedade Francesa de Higiene, membro da Diretoria do Congresso Científico Latino-Americano, fundador e membro da Administração do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

  
                                         



Na segunda metade dos anos 1800 presidiu a "Empreza de Construções Civis" de Alexandre Wagner e seus genros Otto Simon e Theodoro Duvivier, pioneiros no desenvolvimento de  Copacabana e à qual pertencia praticamente metade da área então denominada Sacopenapan. Foi o responsável pelo projeto e obras de arruamento do bairro, em 1894, e homenageado posteriormente com seu nome dado à antiga rua Itororó.


Em 1903 foi eleito intendente municipal, função então correspondente à de vereador, e presidente do Conselho de Intendência Municipal, tendo renunciado pordivergências políticas com o então prefeito Pereira Passos. Logo após foi sufragado presidente do Conselho do Instituto Politécnico Brasileiro, criado em 1862 durante o regime imperial e que seria a primeira associação de engenheiros do país. 

São de sua autoria os projetos e a construção de vários prédios históricos na cidade do Rio de Janeiro, como o imóvel-sede da Imprensa Nacional Geral e o do Tesouro Nacional, já demolidos, e o do Correio Geral na rua Primeiro de Março. 

                             


                                                                                                                                                              Imprensa Nacional



                           

                                                                                                                                              Edificio Sede dos Correios 

 


Destaque ainda para o edifício projetado em 1880 para sediar a Faculdade de Medicina, cuja pedra fundamental foi lançada em 12 de fevereiro de 1881 pelo próprio Imperador D. Pedro II. As obras, porém, sofreram paralisações e somente foram concluídas em 1908, após seu falecimento, quando o prédio foi utilizado como pavilhão do Brasil na Exposição Internacional comemorativa do Centenário da Abertura dos Portos. No momento é ocupado por repartições do Ministério da Agricultura.

 


                           



                                                                            
Pavilhão da Agricultura  


Durante mais de vinte anos foi engenheiro da Igreja da Candelária, sendo responsável pelo projeto e construção das duas sacristias laterais, em 1877 e pelo desenho e colocação – em colaboração com Heitor de Cordoville – do novo revestimento interno em mármore italiano, além da instalação das belíssimas portas em bronze, em 1901. Em 1898 publicou o livro 
Memoria históica sobre a fundacão e construccão da igreja da Candelaria, cujas duas edições se esgotaram.

 

 

Igreja da Candelária Sacristias 

Candelária - revestimento interno
 
Candelária, portões 


...